sábado, 20 de outubro de 2007

Intelecto


1) Qual é a base psicológica da individualidade na metrópole?

O tipo de individualidade próprio das metrópoles tem bases psicológicas, que se constroí em torno da intensificação da vida emocional, da mudança brusca e dos sucessivos estímulos internos e externos.

“O homem é uma criatura cuja existência depende das diferenças” ( p. 32)
A mente do homem é estimulada pelas diferenças.
O movimento alucinante e a variedade da cidade nos mais diversos aspectos, consomem mais energia mental que o ambiente mais tranquilo das pequenas localidades.

Um dos traços da cultura do homem metropolitano é a sua qualidade intelectualista, que protege a sua vida interior, forçando-o a conter as suas emoções e procedendo de forma racional. O homem metropolitano “reacts with his head instead of his heart”, pois é o intelecto a mais adaptável de todas as nossas capacidades interiores porque se situa na camada "mais superficial, transparente e consciente" da personalidade. O homem metropolitano cria assim distâncias nos contactos quotidianos como forma de se proteger na sua individualidade, a esta distância Simmel dá o nome de reserva mental.

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